Bourne Open 2019 – dia 3

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O dia amanheceu novamente solarengo, só pode ser um bom presságio. Em Inglaterra, no Inverno, consta que os dias com sol são muito raros.

A hora de levantar foi mais tardia, para agrado de toda a comitiva. A prova era só de tarde e a manhã deu para descansar.

Depois do pequeno-almoço e dos penteados saímos para ir buscar o almoço. A refeição foi feita no ginásio porque a prova começou pelas 13h00 e os grupos eram a horas diferentes.

A prova era muito competitiva, o nível no país que nos acolhe é muito elevado. A representatividade nos escalões mais novos é muito grande, o que dificulta a nossa tarefa de alcançar as finais.

No escalão 11-12, as meninas estavam muito nervosa. A experiência internacional não é vasta e os nervos estão à flor da pele. A Maria Ana e a Ana Beatriz cometeram uma pequena falha numa série e a Mafalda, que vinha de uma lesão, fez séries muito simples, com a execução ainda comprometida. Nenhuma das meninas alcançou a final, mas cumpriram as suas tarefas.

No escalão 13-14, tanto os meninos como as meninas tinham objetivos difíceis para cumprir. A aposta é grande para fazer experiências para as provas nacionais que se seguem. Os meninos, o Guilherme e o Rui, foram os primeiros a fazer a sua prova falharam ambos a primeira série, o que trazia uma responsabilidade acrescida. Prova superada na segunda série, com ambos os meninos a terminar em duplo mortal e a cair em pé. Muito bem!!

Já nas meninas, tivemos várias situações. A Matilde fez uma excelente prova e conseguiu apurar-se para as finais em 2º lugar. A Beatriz Alexandre também conseguiu executar as duas séries previstas, mas com uma execução mais penalizada, o que a afastou das finais. A Beatriz Guimarães, a Lara e a Sofia fizeram uma prova semelhante, com uma queda no salto final de uma das séries, mas com a outra série cumprida com sucesso.

No escalão 15-16, as meninas também cumpriram as séries que tínhamos combinado. A Maria infelizmente caiu nos dois saltos finais e a Leonor também teve um queda na primeira série. A Francisca acertou as duas séries e apurou-se para a final em 2º lugar.

As meninas do escalão 17-21 competiam apenas as duas, também cumpriram as séries estipuladas e seguiram ambas para a final.

O João Saraiva, no escalão sénior, fez uma boa série 1, mas teve algumas dificuldades na ligação da série 2, o que o levou a simplificar o salto final. Como era o único em competição, também seguiu para as finais.

Nas finais, a Matilde repetiu a brilhante prestação e conseguiu segurar o 2º lugar. A Francisca arriscou uma série nova, e apesar de ter caído de joelhos, foi para nós uma grande satisfação. Conseguiu a 3º posição. A Carolina e a Daniela cumpriram as suas séries de forma brilhante e conseguiram o 1º e 2º lugar, respetivamente. O João Saraiva fez uma boa série, mas uma recepção na pista fez com que ficasse com o joelho um pouco magoado. Nada que não se resolva, o João é forte e tem mostrado isso a todos, a cada dia que passa.

Amanhã partimos de Gilligham com destino a Portugal, com a mala cheia de experiências, de histórias, de cantigas e de emoções. Fica o espírito de equipa e ficam as amizades que se tornam cada vez mais sólidas a cada prova que passa.

Quero deixar um grande agradecimento ao Paulo, que fez connosco a sua primeira prova internacional como treinador. Logo com um grupo tão maluco como este.

Espero que tenham gostado dos nossos relatos e que tenham sentido a prova como nós. Foi só espetacular!!

Vemo-nos amanhã, com muito sono e com saudades de uma sopinha bem portuguesa 🙂

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